No final da tarde deste domingo (11), um incêndio assolou o Camelódromo, ponto emblemático de Campo Grande, atingindo pelo menos dez boxes e deixando um rastro de prejuízos ainda incalculáveis. O presidente do estabelecimento, Narciso Soares, relatou a dimensão do desastre.

De acordo com Soares, a extensão total dos danos ainda não pode ser determinada, pois apenas os permissionários têm conhecimento dos produtos perdidos. No entanto, estima-se que o montante seja específico, com seis boxes completamente destruídas e outras quatro parcialmente afetadas.

"O valor é significativo. A estrutura de apenas um boxe aqui ultrapassa os vinte mil reais. Portanto, os prejuízos são consideráveis, e os proprietários encontram-se em situação desafiadora. O apoio que pudermos obter é crucial para que possam recuperar suas atividades" , destacou Soares.

O presidente informou o interesse do governador do Estado e da prefeita Adriane Lopes em colaborar no processo de colaboração. “Estamos buscando apoio para reestruturar, visto que aqui temos pequenos comerciantes que dependem do trabalho diário para sustentar suas famílias”, acrescentou.

Além de ser um ponto turístico, o Camelódromo representa o local de trabalho para centenas de pequenos comerciantes, cuja subsistência está intrinsecamente ligada aos boxes afetados. A ausência de seguro deve à recusa das seguranças em atendê-los devido aos riscos associados.

Estima-se que o valor de cada estrutura de boxe, excluindo a mercadoria, oscile entre R$ 20 mil e R$ 30 mil. Por exemplo, um boxe destinado à venda de brinquedos pode ter acumulado cerca de R$ 40 mil em mercadorias, resultando em um prejuízo total entre R$ 60 mil e R$ 70 mil.

O incêndio teve início na tarde de domingo, com explosões audíveis nas lojas situadas ao longo da rua Noroeste. A Polícia Militar, que estava nas proximidades, avistou a fumaça e prontamente acionou os bombeiros. Durante o combate às chamas, alguns comerciantes não conseguiram conter a emoção ao assistir impotentes à destruição de seus meios de subsistência.

Narciso relatou que um boletim de ocorrência foi registrado e os comerciantes aguardaram as investigações da perícia para esclarecer as causas do incêndio.