Hospital Universitário enfrenta crise com falta de equipamento essencial, afetando cirurgias programadas
- porRedação
- 12 de Março / 2024
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Hospital Universitário | Créditos: Reprodução/TV Morena
O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS/Ebserh) enfrenta uma crise operacional devido à falta de um equipamento essencial para suas atividades cirúrgicas. Pelo menos duas semanas já se passaram desde que o aparelho de endoscopia, conhecido como Arco Cirúrgico ou Intensificador de Imagens, deixou de funcionar, deixando médicos e pacientes em um impasse frustrante.
Esse equipamento desempenha um papel crucial nas cirurgias realizadas nas áreas de traumatologia, ortopedia e neurologia, servindo como uma ferramenta indispensável para a ampliação de imagens. Com dois dos três aparelhos já fora de operação há dois anos, o último restante também se tornou inoperante em fevereiro deste ano, deixando o hospital em uma situação crítica.
A consequência direta dessa falha é o adiamento de cirurgias programadas, deixando os pacientes em espera indefinida até que o equipamento seja consertado. Um paciente internado no local relata que não há prazo determinado para o reparo, acrescentando que as tentativas de empréstimo de equipamentos de outros hospitais ou de angariar fundos para o conserto estão sendo dificultadas pelas normativas do SUS, que visam evitar desvios de verbas.
Enquanto a situação persiste, os pacientes aguardam uma solução ou a possibilidade de transferência para outras instituições de saúde, dependendo da disponibilidade de vagas.
Procurado para comentar sobre os problemas relatados, o Humap-UFMS/Ebserh afirmou que desde terça-feira (5) está operando com dois equipamentos emprestados, garantindo que os atendimentos continuam sendo realizados normalmente. No entanto, destacaram que os equipamentos do hospital estão em processo de reparo, com previsão de retorno em 60 dias.
Esta situação coloca em evidência não apenas a fragilidade do sistema de saúde local, mas também a necessidade urgente de investimentos e manutenção adequada dos equipamentos médicos, a fim de evitar interrupções nas atividades essenciais de atendimento à população.
Por [Nome do Repórter]