Garras prende dupla suspeita de furtar R$ 3,6 milhões em criptomoedas de casal de idosos em Campo Grande
- porRedação
- 02 de Março / 2024
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Na manhã desta quinta-feira (29), uma operação conjunta entre a Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública resultou na prisão de dois assessores financeiros sob suspeita de furtarem cerca de R$ 3,6 milhões em criptomoedas de um casal de idosos residente em Campo Grande.
A operação, denominada "Verbum Clavis" – cujo significado remete a palavra-chave –, foi desencadeada com a execução de dois mandados de busca e apreensão, além de dois mandados de prisão. A dupla, que prestava serviços de assessoria financeira às vítimas, foi localizada em diferentes estados, com um dos suspeitos detidos em Curitiba e o outro em Osasco. Segundo informações do delegado João Paulo Sartori, um terceiro envolvido reside fora do país e ainda está sendo procurado.
O crime, que teve sua ocorrência registrada em 2022, só veio à tona no ano seguinte, quando os idosos descobriram a subtração de seus ativos. As investigações revelaram que os suspeitos abusaram da confiança depositada neles pelas vítimas, adquirindo as palavras-chave necessárias para acessar as contas e efetuar o golpe.
A apuração do caso contou com o apoio do Ciberlab/MJSP, Núcleo de Operações com Criptoativos do Laboratório de Operações Cibernéticas, que auxiliou o Garras na identificação e rastreamento dos criminosos.
As autoridades do Ministério da Justiça e Segurança Pública enfatizam que, no Brasil, os indivíduos envolvidos em crimes dessa natureza estão sujeitos a penas que variam de quatro a oito anos, no caso de furto qualificado, somadas a uma pena adicional de um a três anos pela associação criminosa.