No último sábado (24), Breno Fernando Solon Borges, conhecido nacionalmente por seu envolvimento com o tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, foi novamente capturado pela polícia durante uma abordagem em Atibaia, interior de São Paulo.

Originário de Mato Grosso do Sul, Breno ganhou notoriedade em todo o país após ser detido em posse de 170 quilos de maconha e 200 munições de fuzil em março de 2017. Filho da desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, sua trajetória criminosa foi marcada por eventos controversos, incluindo sua anterior liberação da prisão com alegadas interferências maternas.

Segundo relatos da CNN, Breno estava entre os ocupantes de um veículo com licenciamento vencido que atraiu a atenção da equipe do 1º Batalhão de Ações Especiais da Polícia (Baep). O incidente resultou em sua apresentação às autoridades na central de flagrantes de Atibaia.

Atualmente, informações indicam que Breno estava exercendo atividades como serralheiro.

A desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges enfrentou repercussões legais por seu envolvimento direto no caso de seu filho. Ela foi submetida a aposentadoria compulsória devido à sua interferência em processos judiciais relacionados a Breno, conforme previsto na Lei Orgânica da Magistratura.

As circunstâncias que levaram à libertação de Breno em ocasiões anteriores envolvendo sua mãe, incluindo uma visita pessoal ao presídio de Três Lagoas, continuam sendo objeto de escrutínio legal. O diretor da instituição prisional relatou pressões exercidas pela desembargadora e autorizou sua soltura, desencadeando um processo investigativo que culminou em medidas disciplinares emitidas pelo Conselho Nacional de Justiça em outubro de 2021.