Filho de desembargadora aposentada que estava foragido, é preso em São Paulo
- porRedação
- 26 de Fevereiro / 2024
- Leitura: em 6 segundos

Breno Fernando Solon Borges | Créditos: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS
Na noite do último sábado, dia 24 de fevereiro, as autoridades policiais efetuaram a prisão de Breno Fernando Solon Borges, indivíduo procurado pela justiça por envolvimento em crimes de tráfico de drogas e posse ilegal de armas desde o ano de 2017, no estado de Mato Grosso do Sul. A detenção ocorreu durante uma operação de rotina em Atibaia, interior de São Paulo.
Breno Borges, filho da desembargadora Tânia Garcia Borges, que foi compulsoriamente aposentada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, sob acusação de favorecimento ao filho, foi encontrado em um veículo com documentação vencida, acompanhado por um amigo, quando foi abordado pelas autoridades.
Após uma busca minuciosa, nenhum item ilícito foi encontrado no veículo. Contudo, ao verificar os registros policiais, constatou-se um mandado de prisão em aberto contra Breno, emitido em 25 de maio de 2023, levando à sua detenção imediata.
Enquanto o acompanhante de Breno foi liberado após a abordagem, o foragido foi conduzido pelas autoridades para os procedimentos legais pertinentes.
A defesa de Breno reiterou a busca por um julgamento justo, expressando sua intenção de tomar medidas legais para anular qualquer condenação.
Breno Borges, cabe ressaltar, já havia sido preso em março de 2017, por transporte de grande quantidade de drogas e munições de armas de fogo. Além disso, enfrentava outro mandado de prisão por suspeita de colaboração na fuga de um líder do tráfico.
A mãe de Breno, a desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, foi aposentada compulsoriamente em outubro de 2021 pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, em decorrência de investigações conduzidas pelo Conselho Nacional de Justiça, que apontaram o uso de sua influência em benefício do filho.
O histórico revela que Tânia Borges havia sido afastada de suas funções em 2018 e, posteriormente, em fevereiro de 2021, o CNJ determinou sua aposentadoria compulsória, considerando que utilizou sua posição como magistrada para favorecer o filho, envolvido em atividades criminosas.