Facção PCC investe em fazendas na Bolívia para esconder lideranças e planejar crimes

Imagem ilustrativa | Créditos: Reprodução


Lideranças do PCC (Primeiro Comando da Capital) adquiriram fazendas, joias e abriram restaurantes na Bolívia, especialmente na região de fronteira com Mato Grosso do Sul. A localização estratégica e a dificuldade de atuação da polícia brasileira favorecem o refúgio de integrantes da facção.

Entre os foragidos estava Marcos Roberto de Almeida, o “Tuta”, capturado em Santa Cruz de La Sierra e extraditado ao Brasil. Ele foi condenado por lavagem de dinheiro e associação criminosa, com pena superior a 12 anos.

A Bolívia abriga membros da chamada “sintonia internacional” do PCC, que se comunicam com celulares estrangeiros e usam aplicativos criptografados. Parte dos integrantes recebeu ordens para matar autoridades brasileiras e planejar o resgate de chefes presos, como Marcola, conforme investigações do MP de São Paulo.

O país também serve como base para treinamento de criminosos com apoio de mercenários experientes no chamado “novo cangaço”. Sérgio Luiz de Freitas Filho, o “Mijão”, apontado como liderança nas ruas e envolvido no tráfico internacional, foi condenado em MS e está na lista da Interpol.

Outro nome ligado à facção, André do Rap, considerado um dos maiores narcotraficantes do país, permanece foragido e estaria entre Bolívia e África, gerenciando as operações do grupo.

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