O delegado Fábio Brandalise, da Delegacia Especializada na Repressão a Roubos e Furtos (DERF), afirmou em depoimento à Justiça que não houve roubos praticados pela suposta organização criminosa ligada ao deputado estadual Neno Razuk (PL), investigada na Operação Sucessione.

Segundo Brandalise, um dos três assaltos citados na denúncia teria sido simulado pela própria vítima. Os casos foram apurados pela DERF por ocorrerem no mesmo dia e de forma atípica, envolvendo malotes com dinheiro do jogo do bicho.

Em um dos episódios, a vítima teria se reunido com os supostos autores do crime antes e depois do assalto, chegando a receber parte do dinheiro supostamente levado. O delegado concluiu que não houve roubo, mas destacou que não teve acesso às provas sigilosas colhidas pelo DRACCO e Gaeco, que seguem investigando o caso.

Apesar de descartar os crimes, Brandalise reconheceu indícios de atuação de organização criminosa. O processo está na fase de alegações finais, com alguns réus presos preventivamente. A defesa tenta obter habeas corpus.