CPI do Transporte em Campo Grande já gastou R$ 100 mil em assessoria contábil e jurídica

| Créditos: Foto: Adriano Fernandes


Após reunião interna da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo, os vereadores Coringa, Dr. Lívio e o presidente da Câmara, Papy, fizeram um balanço das ações realizadas. Segundo Papy, mais de R$ 100 mil já foram investidos na contratação de escritórios jurídico e contábil para análise técnica dos documentos reunidos durante os trabalhos da comissão.

“São milhares de páginas contábeis a serem analisadas. Contratamos apoio especializado para garantir um relatório final bem fundamentado. Trata-se de um pagamento único”, explicou o presidente da Câmara. Os nomes dos escritórios não foram divulgados, mas os vereadores afirmam que os profissionais já trabalham na elaboração do relatório.

Sobre a ausência do presidente do Consórcio Guaicurus, Paulo Constantino, que não compareceu à oitiva anterior por motivo de saúde, o vereador Dr. Lívio afirmou que uma nova convocação dependerá da necessidade. “Neste momento, com o cronograma definido, não consideramos essencial ouvir novamente. Se for preciso, ele será chamado”, disse.

Lívio ainda destacou efeitos práticos observados desde o início da CPI, como o aumento da fiscalização sobre o consórcio e aplicação de multas. “Essas movimentações já representam resultados concretos”, avaliou. Ele garantiu que a Câmara seguirá atuando para buscar soluções legais e efetivas.

Papy sugeriu a criação de um fundo de custeio permanente para o transporte coletivo, com recursos mensais vinculados, independente da gestão. A proposta envolveria articulação com deputados estaduais e federais.

A próxima etapa da CPI prevê a escuta da população. Uma audiência pública está marcada para a próxima quarta-feira (25), das 13h às 17h, na Praça Ary Coelho, no centro de Campo Grande. Usuários também serão ouvidos nos terminais de ônibus. Não será necessário fazer inscrição prévia. A audiência será conduzida pelo vereador Coringa.

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