CPI do Transporte discute ausência de multas por superlotação em ônibus de Campo Grande

| Créditos: Reprodução/Vídeo


Em sessão da CPI do Transporte nesta quarta-feira (14), o diretor-presidente da Agetran, Paulo da Silva, afirmou que o contrato com o Consórcio Guaicurus não prevê aplicação de multas por superlotação em horários de pico. Segundo ele, não há base legal para autuar o consórcio nesses casos, mas a agência cobra a inclusão de ônibus reservas para reforçar o atendimento.

A declaração foi criticada por vereadores, como Junior Coringa (MDB), que apontou a diferença de tratamento entre passageiros de coletivos e motoristas comuns. "O fiscal da Agetran multa quem transporta mais de cinco pessoas em um carro, mas não aplica penalidade ao consórcio que leva dezenas em pé, espremidos", afirmou.

Diante da pressão, Paulo se comprometeu a solicitar à equipe técnica uma análise sobre a possibilidade de fiscalizar a lotação excessiva.

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