Cozinheiro agredido com machado aguarda julgamento do agressor em Campo Grande

César, à esquerda, com apresentador de programa televisivo. | Créditos: Reprodução/Campo Grande News

O julgamento de Denivaldo Batista Nascimento, acusado de agressão que deixou o cozinheiro César Alexandre Bennet Ferreira com graves sequelas, teve início na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. O crime, ocorrido em 16 de abril de 2020, interrompeu os planos de César de se mudar para Portugal, onde seria chef de cozinha, e o deixou com paralisia e cego de um olho.

Testemunho da amiga

Rosângela de Oliveira, amiga de César e testemunha do crime, relatou que a agressão ocorreu após César questionar Denivaldo por negar o uso do banheiro a ela em seu estabelecimento. Segundo Rosângela, César era um defensor de seus ideais e ficou revoltado com a situação.

Brutalidade da agressão

Denivaldo desferiu golpes de machado contra César, que foi arrastado desacordado pela rua. A violência da agressão deixou César em coma por 34 dias e resultou em sequelas permanentes.

Sequelas e futuro incerto

Hoje, aos 50 anos, César vive com a mãe, Sônia Lopes Bennet, que luta por justiça para o filho. As sequelas da agressão o deixaram com dificuldades de locomoção, fala e sem o movimento de um dos lados do corpo. Sônia relata a dor de ver o filho, que antes era um homem cheio de sonhos e planos, agora enfrentar um futuro incerto.

Versão do réu

Denivaldo, que era dono do restaurante na época do crime, alegou legítima defesa, afirmando que César invadiu seu estabelecimento e o agrediu primeiro.

Julgamento em andamento

O julgamento de Denivaldo Batista Nascimento segue em andamento, e a família de César espera por justiça e por uma punição exemplar para o agressor.

Com informações do Campo Grande News

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