Claudinho Serra obtém liberdade provisória com monitoramento eletrônico

| Créditos: Reprodução

Nesta sexta-feira (26), a Justiça concedeu liberdade provisória ao vereador Claudinho Serra (PSDB), que estava detido desde 3 de abril na terceira fase da Operação Tromper. Ele será monitorado por meio de tornozeleira eletrônica.

Claudinho Serra, acusado de ser o mentor de um suposto esquema de corrupção que desviava recursos da prefeitura de Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande, enquanto ocupava o cargo de secretário municipal de Fazenda, permaneceu na prisão por 23 dias. Vale ressaltar que sua sogra é a prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo (PP).

No último dia 19, o juiz aceitou a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), tornando Claudinho Serra e outras 21 pessoas réus no processo que investiga as fraudes no município.

A decisão de conceder o habeas corpus foi proferida pelo desembargador da 2ª Câmara Criminal de Campo Grande, José Ale Ahmad Netto, no fim da tarde de sexta-feira (26).

Como parte das medidas cautelares alternativas para a liberdade provisória, o vereador estará sob monitoramento eletrônico e não poderá deixar sua residência durante a noite, incluindo fins de semana e feriados, das 20h às 6h. Além disso, ele deverá comparecer mensalmente em juízo para informar seu endereço atual e suas atividades, e está proibido de frequentar bares, restaurantes e locais com aglomeração de pessoas, bem como de consumir bebidas alcoólicas.

Claudinho Serra também está proibido de se aproximar das testemunhas e de deixar Campo Grande sem autorização judicial. É obrigatório que ele compareça a todos os atos processuais para os quais for intimado. Caso não cumpra as condições estabelecidas, o vereador poderá voltar à prisão preventiva.

Na decisão, o desembargador destacou os bons antecedentes do vereador e a falta de indícios de fuga. Em uma nota enviada ao Midiamax, o advogado de Claudinho Serra, Tiago Bunning, confirmou a liberdade do cliente e argumentou que a prisão preventiva era uma medida excessiva e desnecessária para o caso.

Compartilhe: