Caminhoneiro desaparece após invasão em residência na Mata do Jacinto: Suspeita de sequestro

| Créditos: Reprodução/PCMS

No último dia 1º, um caminhoneiro de 49 anos foi reportado como desaparecido após uma série de eventos suspeitos em sua residência localizada no Bairro Mata do Jacinto, na região norte de Campo Grande. O caso, que envolveu a invasão da casa do homem e uma série de transações financeiras suspeitas, está sendo tratado como possível sequestro pela polícia local.

Segundo relatos da mãe da vítima à polícia, ela reside nos fundos do terreno onde seu filho mora e foi alertada por vizinhos sobre uma movimentação estranha na residência por volta das 23h30 daquela noite. Ao investigar, deparou-se com um indivíduo desconhecido dentro do quintal, pressionando o caminhoneiro desaparecido a acompanhá-lo. Apesar dos apelos da mãe para que ele não saísse, o homem partiu com o desconhecido, afirmando que retornaria em breve. Desde então, não há informações sobre o paradeiro do caminhoneiro.

O caso tomou um rumo ainda mais sinistro quando, por volta das 0h20, a irmã da vítima recebeu uma ligação do próprio caminhoneiro, solicitando que ela realizasse uma transferência bancária de R$ 200 em nome de um terceiro. Em áudio enviado posteriormente, ele alertou estar em uma situação de confinamento: "Irmã, manda o pix para o homem aqui. Estou preso", disse.

As comunicações posteriores apenas aprofundaram as suspeitas. Às 7h50, a vítima enviou uma mensagem solicitando mais R$ 200, o que levantou preocupações entre seus familiares. Apesar das tentativas de contato, as chamadas foram rejeitadas e a única resposta foi uma mensagem afirmando que ele estava dirigindo.

A situação tornou-se ainda mais alarmante quando a irmã do caminhoneiro observou diversas transações suspeitas em sua conta bancária, além de tentativas de extorsão por parte dos sequestradores. Após uma série de negociações, ela conseguiu resgatar parte do dinheiro transferido e bloquear as demais transações fraudulentas.

O caso foi formalmente registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol como sequestro e cárcere privado, e está sob investigação pelas autoridades competentes.

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