O governo brasileiro tenta viabilizar a retirada de comitivas estaduais e municipais que ficaram retidas em Israel após o início dos conflitos com o Irã. Entre os brasileiros estão três representantes de Mato Grosso do Sul: a secretária-adjunta da SES, Christinne Maymone, o coordenador de tecnologia da pasta, Marcos Espíndola, e o secretário-executivo de Ciência e Tecnologia, Ricardo Senna.

Segundo o Itamaraty, o ministro Mauro Vieira conversou com seu homólogo da Jordânia, Ayman Safadi, para buscar uma rota terrestre até a fronteira daquele país, quando houver segurança para o deslocamento. O Aeroporto Internacional de Tel Aviv segue com operações suspensas.

As autoridades brasileiras estavam em Israel a convite do governo local para uma feira de tecnologia e segurança, mas foram surpreendidas pelos ataques. Elas se abrigam em bunkers subterrâneos enquanto aguardam autorização para deixar o país.

A embaixada do Brasil em Tel Aviv está em contato com as delegações, e o Itamaraty solicitou ao governo israelense prioridade na evacuação dos brasileiros. A orientação atual das autoridades israelenses é que as comitivas permaneçam no país até que seja seguro sair. Entre os presentes estão também os prefeitos de Belo Horizonte, Álvaro Damião, e de João Pessoa, Cícero Lucena.