Brasil abre cinco novos mercados na China com potencial bilionário

Bandeiras de Brasil e China vistas em coletiva de imprensa | Créditos: REUTERS/Tingshu Wang/Pool


Durante visita oficial a Pequim, o governo brasileiro firmou acordos bilaterais com a China que autorizam a exportação de cinco novos produtos ao país asiático.

Os protocolos de abertura de mercado foram assinados nesta terça-feira (13). Com o aval das autoridades chinesas, o Brasil poderá vender carne de pato, carne de peru, miúdos de frango (coração, fígado e moela), grãos derivados da indústria do etanol de milho (DDG e DDGS) e farelo de amendoim para a China.

Segundo dados da aduana chinesa, compartilhados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a China importou, em 2024, aproximadamente:

  • US$ 155 milhões em miúdos de frango;
  • US$ 50 milhões em carne de peru;
  • US$ 1,4 milhão em carne de pato;
  • US$ 66 milhões em DDG e DDGS;
  • US$ 18 milhões em farelo de amendoim.

A abertura de um mercado refere-se ao processo pelo qual um país ou bloco econômico permite o acesso de produtos de outro país ao seu mercado interno.

Esse processo envolve a superação de barreiras comerciais, como requisitos sanitários e a negociação de acordos bilaterais ou multilaterais para permitir essa entrada.

Em abril, durante visita de autoridades chinesas ao Brasil, foi formalizada a abertura do mercado chinês para o pescado brasileiro, negociação que vinha sendo conduzida desde 2016.

O Ministério da Agricultura estima que, somados, os novos mercados abertos na China representam um potencial comercial de até US$ 20 bilhões.

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