Benja: novo presidente da CBF pode não querer Ancelotti
- porCNN
- 16 de Maio / 2025
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| Créditos: Juan Carlos Cárdenas/EFE
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) enfrenta um momento de turbulência após o afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência. Segundo informações do jornalista Benjamin Back, a volta de Rodrigues ao cargo é considerada “muito pouco provável” por fontes internas da entidade.
O afastamento foi determinado na quinta-feira (15) pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Ele é suspeito de falsificar uma assinatura no acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que o manteve no cargo, após ter sido afastado pela primeira vez em dezembro de 2023.
A situação gerou incertezas sobre o futuro da CBF e, consequentemente, sobre os planos para a Seleção Brasileira.
Incertezas sobre Carlo Ancelotti
Um dos pontos mais discutidos é a possível vinda de Carlo Ancelotti para comandar a equipe Canarinha.
Back expressou dúvidas sobre a concretização desse acordo: “Será que o Ancelotti vem mesmo? Ele está falando assim, ‘será que vou’? Também, gente, precisamos ver o seguinte, teremos uma nova eleição na CBF. E quem diz que o próximo presidente da CBF quer o Ancelotti?”
O jornalista ressaltou que o italiano deixaria o Real Madrid, “o melhor time do planeta, maior clube de futebol do mundo, organizado, estruturado, sem polêmicas”, para assumir uma seleção em meio a um cenário de instabilidade.
Novo cenário político na CBF
A situação política da CBF também foi abordada por Back. Ele mencionou que 19 presidentes de federações já estão pedindo novas eleições, o que seria um sinal claro de que Ednaldo Rodrigues não retornará ao cargo.
“Se esses mesmos que o aclamaram já estão pedindo novas eleições, então é sinal que realmente a volta de Ednaldo é impossível”, afirmou.
Back também lembrou que a presidência da CBF é uma posição de grande poder e influência no futebol brasileiro, o que torna a disputa pelo cargo ainda mais acirrada.
“A CBF é uma entidade que tem que ser financeiramente multimilionária, que são patrocínios milionários. É a entidade que comanda o futebol brasileiro, mas ela é muito poderosa”, explicou.