Bebê que sobreviveu a queda do 3º andar recebe alta e reencontra família

Peritos no prédio de onde bebê caiu. | Créditos: Osmar Daniel

A incrível recuperação de uma bebê de apenas quatro meses, que despencou do terceiro andar de um edifício, surpreendeu a todos ao receber alta na última segunda-feira (22). A criança, inicialmente atendida em estado grave, foi prontamente socorrida e tratada na Santa Casa de Campo Grande, agora retornando ao convívio familiar com todos os cuidados necessários.

O acidente ocorreu em 12 de dezembro do ano passado, no Condomínio Residencial CH8, situado no Bairro Aero Rancho. A tragédia teve início quando a mãe deixou a bebê aos cuidados da irmã mais velha, de apenas 7 anos, enquanto saía do imóvel.

Os ferimentos na bebê eram graves, sendo inicialmente levada ao Hospital Regional e, posteriormente, transferida para a Santa Casa, onde, segundo boletins médicos, apresentava hemorragia intracraniana.

A mãe da criança chegou a ser detida por abandono de incapaz, mas obteve liberdade provisória. Os outros dois filhos foram encaminhados a um abrigo, enquanto a avó materna assumiu a responsabilidade por eles. O advogado representante da mãe, Alfio Leão, informou que ainda não possui informações sobre o local onde a bebê ficará, seja com a avó ou a mãe. "Já recebeu alta e está com a família", limitou-se a dizer à reportagem.

Relembrando o incidente, na noite de 12 de dezembro, a mãe ausentou-se, deixando a irmã mais velha, de apenas 7 anos, encarregada dos irmãos mais novos, a bebê de 4 meses e o irmão de 3 anos. Foi durante uma tentativa de acalmar a bebê que ocorreu a tragédia.

Ao chegar ao local, a polícia encontrou a mãe no Hospital Regional com a bebê, após ser socorrida por vizinhos do condomínio. Posteriormente, a vítima foi transferida em estado grave para a Santa Casa.

As autoridades constataram que a mãe deixava frequentemente as filhas sozinhas, resultando na sua detenção por abandono de incapaz qualificado pelo resultado de lesão corporal de natureza grave. A mãe justificou à polícia a sobrecarga nos cuidados com as três crianças e a ausência de auxílio dos pais.

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