Em um desdobramento marcante do caso que chocou a cidade em 2017, Willian Enrique Larrea, acusado pelo assassinato do adolescente Wesner Moreira da Silva, foi capturado nesta terça-feira (27) e condenado a cumprir uma pena de 12 anos de prisão. O triste incidente, que terminou na morte brutal do jovem de 17 anos, ocorreu em um lava jato da capital, onde Larrea e seu cúmplice, Thiago Giovanni Demarco Sena, foram acusados de cometer o ato hediondo.

Desde o dia 16 de fevereiro, Thiago Sena permanece foragido, evadindo-se da justiça após a emissão de um mandado de prisão contra ele e seu parceiro de crime.

As autoridades tentaram contato com o advogado de Thiago Sena, porém sem sucesso até o momento. O espaço está aberto para qualquer manifestação das defesas dos réus.

Em um julgamento que ocorreu em março de 2023, Thiago Giovanni Demarco Sena, de 26 anos, e Willian Enrique Larrea, de 36 anos, foram condenados a uma pena de 12 anos de prisão pelo júri, que considerou-os responsáveis pela morte do adolescente Wesner Moreira da Silva.

O trágico incidente aconteceu no lava jato de propriedade de Thiago Sena, onde Wesner trabalhava. No mesmo local, Willian Enrique Larrea exercia suas funções, tornando-se cúmplice no terrível ato.

Segundo relatos da própria vítima à polícia, Larrea começou a agredi-lo com um pedaço de pano utilizado para secar veículos, enquanto estava internado no dia do crime. Mesmo diante dos pedidos de cessar a violência, as agressões continuaram.

Em um ato de crueldade sem precedentes, Wesner tentou fugir, mas foi capturado por Thiago, que o segurou pelas pernas. Foi então que Larrea introduziu uma mangueira de compressor no ânus do jovem, causando-lhe graves ferimentos internos.

Apesar dos esforços médicos, Wesner sucumbiu às lesões e faleceu sete dias após o ocorrido, em 14 de fevereiro. A justiça, agora, cumpre seu papel ao capturar e sentenciar um dos responsáveis por essa tragédia que abalou a comunidade.