A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (24/10) a Operação Ultima Ratio, que investiga um esquema de venda de sentenças, lavagem de dinheiro e outros crimes no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). Além de cinco desembargadores afastados, a operação também mira advogados e empresas.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a quebra de sigilo bancário dos investigados, incluindo  Vladimir Abreu da Silva, Marcus Vinicius Machado Abreu da Silva, Ana Carolina Machado Abreu da Silva, Julio Roberto Siqueira Cardoso, Paulo Fernando Garcia Cardoso, Gustavo Soares Abrego Gomes, Sideni Soncini Pimentel, Rodrigo Gonçalves Pimentel, Renata Gonçalves Pimentel, Sérgio Fernandes Martins, Divoncir Schreiner Maran, Vanio Cesar Bonadiman Maran, Divoncir Schreiner Maran Junior, Maria Fernanda Gehlen Maran,  Rafael Fernando Ghelen Maran,  Marcos José de Brito Rodrigues, Diogo Ferreira Rodrigues, Osmar Domingues Jeronymo, Felix Jayme Nunes da Cunha, Everton Barcellos de Souza, Diego Moya Jeronymo, Danillo Moya Jeronymo, Percival Henrique de Sousa Fernandes, Paulo Afonso de Oliveira, Fabio Castro Leandro, Anderson de Oliveira Gonçalves, Flavio Alves de Morais e Mauro Boer.

Entre as empresas investigadas estão a DMJ Logística e Transportes LTDA, PH Agropastoril LTDA e Florais Transportes EIRELI.

A operação cumpre 44 mandados de busca e apreensão em Campo Grande/MS, Brasília/DF, São Paulo/SP e Cuiabá/MT. Os desembargadores afastados estão proibidos de acessar órgãos públicos e se comunicar com outros investigados, além de serem monitorados por tornozeleira eletrônica.

A Ultima Ratio é um desdobramento da Operação Mineração de Ouro, deflagrada em 2021, e conta com o apoio da Receita Federal.

Informações do Topmidia