Ação contra Gerson Claro entra na fase final em Campo Grande
- porRedação
- 09 de Abril / 2025
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Após quase oito anos de tramitação, a ação penal contra o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Gerson Claro (PP), e outros réus entra na fase final. A juíza Eucélia Moreira Cassal, da 3ª Vara Criminal de Campo Grande, deu prazo de cinco dias para as alegações finais da defesa, conforme despacho publicado nesta quarta-feira (9).
O processo é resultado da Operação Antivírus, deflagrada em 2017 para apurar o desvio de R$ 7,4 milhões no Detran-MS. À época, Claro ocupava o cargo de diretor-presidente do órgão e foi preso, junto com ex-diretores e empresários, por ordem do então governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
Segundo o Gaeco (Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado), os acusados devem responder por crimes como corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, dispensa ilegal de licitação e organização criminosa. A denúncia aponta contratação sem licitação da empresa Pirâmide Informática, por R$ 7,4 milhões, para um serviço que poderia ter custado apenas R$ 100 mil. O Ministério Público também pede indenização de R$ 50 milhões.
Além de Gerson Claro, são réus no processo ex-diretores do Detran, sócios da empresa contratada, um ex-assessor do Governo, um ex-diretor do Tribunal de Contas e o ex-vereador Roberto Durães, entre outros.