PSDB perde força com possível saída de Eduardo Leite e assédio a Riedel

Eduardo Riedel e Eduardo LeitePSDB | Créditos: PSDB


O PSDB enfrenta um novo revés em âmbito nacional com a iminente saída do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, para o PSD. A decisão, caso confirmada, deixará o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, como o único chefe de Executivo estadual do partido, após a recente filiação da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, ao PSD.

Riedel também tem sido alvo de investidas do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que busca atrair o governador para sua legenda. As negociações, que incluem a possibilidade de incorporação do PSDB pelo PSD, ainda não avançaram, mas Kassab mantém o interesse em Riedel.

O ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente estadual do PSDB, confirmou que já esperava a saída de Leite, prevendo a decisão desde uma reunião em Brasília. Azambuja afirmou que a saída de Leite não altera os planos do PSDB em Mato Grosso do Sul, que segue avaliando possibilidades de fusão ou federação com outros partidos.

Riedel, atualmente em viagem à Alemanha, declarou anteriormente que aguarda a definição do PSDB nacional sobre seu futuro político, reconhecendo o assédio de outras legendas, como o PP, além do PSD. O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, estabeleceu o final de abril como prazo para a definição do futuro do partido.

A saída de Leite do PSDB, que já vinha sendo discutida nos bastidores, pode desencadear um efeito cascata entre outras lideranças tucanas no Rio Grande do Sul.

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