Xeque-Mate? Ou precipitação?

| Créditos: Montagem/Correio do Estado

A decisão anunciada hoje pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi um verdadeiro "xeque-mate" dos tucanos, ou ao menos foi assim que muitos a viram. Mas será que essa jogada foi realmente tão decisiva?

O candidato tucano até agora estava estacionado, será que vai?

A política se define nas urnas, e o excesso de confiança pode ser perigoso. Já vimos candidatos que lideravam as pesquisas serem derrotados em debates cruciais. Quem não se lembra da famosa frase: 

"Essa tá ganha, vou pescar no Touro Morto!"? Foi dita pelo saudoso ex-governador Pedro Pedrossian, que estava muito à frente nas pesquisas em 1988, mas acabou não indo para o segundo turno, perdendo para Zeca do PT, que se tornou governador do MS pela primeira vez.

Bolsonaro "rói a corda". 

A decisão de apoiar o pré-candidato do PSDB, Beto Pereira, é apenas mais um episódio em uma longa lista de candidatos cogitados pelo PL. O partido está uma bagunça, e o PSDB quer dominar o estado com seu "clube do bolinha".

A política é volátil, e enquanto os jogadores se movimentam no tabuleiro, o que realmente importa é o voto nas urnas. Será que o movimento de Costa Neto será lembrado como um xeque-mate ou como uma jogada precipitada? 

O tempo dirá.

Por Alcina Reis

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