Viúva de promotor paraguaio assassinado na Colômbia exige justiça e transparência

Marcelo Pecci e Claudia Aguilera numa praia na Colômbia | Créditos: Instagram / Reprodução

Claudia Aguilera, viúva do promotor Marcelo Pecci, cuja vida foi ceifada por um grupo criminoso em território colombiano, quebrou o silêncio, clamando por transparência e justiça às autoridades competentes, exigindo esclarecimentos sobre os mandantes por trás do brutal assassinato de seu marido.

Enquanto os executores materiais do crime enfrentam punições, Claudia expressou sua inquietação diante das declarações do Procurador-Geral do Estado, Emiliano Rolón, reconhecendo as limitações nas investigações para identificar os responsáveis intelectuais pelo ato hediondo.

Jornalista de profissão, Claudia rejeitou veementemente as palavras do procurador, instando o Ministério Público a demonstrar um compromisso efetivo na busca pela verdade. Em sua declaração, ela destacou: "Manifesto minha preocupação com as declarações do procurador-geral sobre o caso de meu marido e pai de meu filho, o ex-agente fiscal Marcelo Pecci."

Além disso, ela fez um apelo direto à Presidência da República e ao Congresso Nacional para que se engajem no caso, enfatizando a necessidade de empatia e comprometimento na luta incessante por justiça.

O assassinato de Marcelo Pecci ocorreu durante sua lua de mel na Ilha Barú, em Cartagena, Colômbia, por mãos de pistoleiros. A polícia agiu rapidamente, detendo os membros da quadrilha responsável e submetendo-os ao devido processo legal, resultando na condenação da maioria, incluindo Andrés Felipe Pérez Hoyos e Ramón Emilio Pérez Hoyos, sentenciados a 306,9 meses de prisão pela justiça colombiana.

A linha de investigação principal aponta para uma possível ordem vinda do Paraguai. Durante os depoimentos, o nome de um ex-presidente do país vizinho foi mencionado como mandante do crime.

Enquanto ambos os países, Paraguai e Colômbia, colaboram nas investigações em nível local, o Procurador de Assuntos Internacionais, Manuel Doldán, confirmou ao Última Hora que nenhum nome de suspeito foi revelado até o momento.

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