Vereadora denuncia perseguição após acusar presidente da Câmara de violência política de gênero

| Créditos: Reprodução/Câmara de Cassilândia

A vereadora Sumara Leal (PDT) de Cassilândia registra boletim de ocorrência acusando o presidente da Câmara e três vereadores por perseguição, após denúncia de violência política de gênero.

A parlamentar recentemente acusou Arthur Barbosa (União) por crime de violência política de gênero, resultando em ação judicial. O Ministério Público de Mato Grosso do Sul também interveio após constrangimento público causado pelo presidente da Casa.

Segundo o relato policial, Sumara e três servidoras foram perseguidas pelos quatro parlamentares enquanto viajavam de volta a Cassilândia. Durante o trajeto, os vereadores mantiveram uma proximidade ameaçadora, acelerando e diminuindo a velocidade conforme a vereadora dirigia.

Além disso, o presidente da Câmara enfrenta denúncia de assédio eleitoral, com pedido de condenação e reparação de danos morais à vítima. A votação para sua cassação foi adiada.

A vereadora viajou mais de 100 quilômetros para registrar o boletim de ocorrência em outra cidade, após a recusa do delegado local. Ela também busca uma medida protetiva contra o vereador.

O partido União Brasil emitiu nota de repúdio às ações do presidente da Câmara, enquanto Sumara Leal continua a enfrentar pressões para "enterrar o assunto", mas está determinada a levantar a bandeira contra a violência política de gênero.

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