Veado com Chifre Exótico Intriga Biólogos no Pantanal de MS

Em meio aos frequentes avistamentos de veados-campeiros no pantanal sul-mato-grossense, uma recente observação nas proximidades da Caiman Pantanal trouxe destaque a um exemplar dessa espécie. O que chamou a atenção foi um detalhe peculiar em sua aparência, mais especificamente, os chifres considerados exóticos ou "estranhos", gerando debates entre os especialistas.

Os chifres distintos desse veado-campeiro surpreenderam o guia e biólogo Fábio Paschoal, que ficou chocado e intrigado com suas formas e texturas singulares. Diante desse achado, Paschoal, conhecido por conduzir turistas em safáris no Pantanal, lançou a incerteza sobre a natureza desses "galhos".

"Esta semana me deparei com um veado-campeiro que capturou minha atenção. Nunca havia testemunhado um animal com chifres tão singulares e, após um longo período sem registrar suas imagens, decidi fazer um retrato desse indivíduo. Alguém por aí já se deparou com veados com chifres semelhantes?", questionou o biólogo em uma publicação nas redes sociais.

Mesmo com sua formação em biologia e sua convivência próxima com esses animais no Pantanal, Paschoal não conseguiu encontrar uma explicação plausível para a peculiaridade dos chifres. Após a publicação, diversas teorias e explicações surgiram.

Uma das teorias sugere que a textura e as bolotas aveludadas nos chifres do veado são fungos, possivelmente adquiridos ao entrar em contato com a água. No entanto, apesar de ser uma explicação plausível para muitos, há quem conteste essa teoria de contaminação, defendendo a ideia de que se trata do processo comum de troca de chifres nessa espécie.

"Não é o veludo normal dos chifres?", questionou um seguidor de Paschoal, que prontamente respondeu, explicando que "todos os anos, os chifres dos veados caem após o período reprodutivo. Quando começam a crescer novamente, são envolvidos por uma pele chamada de velame. Só que o velame normalmente não é assim", esclarece o biólogo.

Alguns profissionais, incluindo Paschoal, não descartam a possibilidade de o mamífero avistado apresentar alguma alteração genética. No entanto, entre as respostas e teorias apresentadas, nenhuma conclusão foi alcançada.

Assim, o chifre peculiar do veado permanece sem uma explicação científica definitiva, que só poderia ser obtida por meio da captura do animal selvagem no Pantanal sul-mato-grossense e sua subsequente análise. Como questionou o próprio biólogo que avistou e registrou o exemplar: "alguém já se deparou com algo assim?"

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