Trio é preso pelo latrocínio de taxista em Ribas do Rio Pardo
- porRedação
- 14 de Junho / 2024
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| Créditos: Reprodução/Campo Grande News
Alan Rodrigues da Silva, 24 anos, Gabriel Filipe Lima Felix, 28, e Zico José da Silva, 35, foram presos pelo latrocínio do taxista Devanir da Silva Santos, 35, em Ribas do Rio Pardo, a 98 quilômetros de Campo Grande. A vítima estava desaparecida desde terça-feira, 11 de junho, e a investigação revelou que o trio a obrigou a fazer transferências bancárias antes de matá-la com três tiros e fugir com seu carro, um Toyota Corolla.
O taxista estava desaparecido desde a terça-feira (11) | Créditos: Reprodução/Midiamax
De acordo com a Polícia Civil de Ribas do Rio Pardo, os suspeitos solicitaram uma corrida ao taxista com a intenção de roubar. Segundo o delegado Felipe Braga, após esse encontro, Devanir desapareceu, levando a polícia a investigar o caso. As investigações revelaram transferências bancárias suspeitas, cujos valores não foram divulgados, e o veículo da vítima foi visto circulando em Campo Grande.
A Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras) foi acionada para auxiliar nas diligências. O Corolla foi encontrado abandonado na Vila Santa Dorotheia. Testemunhas relataram que três homens, aparentando nervosismo e vestindo casacos, deixaram o carro e seguiram para um hotel na Avenida Afonso Pena.
No hotel, a polícia encontrou Zico José da Silva com uma arma calibre 38 na cabeceira da cama. Ele informou que seus comparsas haviam pego um táxi de volta para Ribas do Rio Pardo. Posteriormente, Gabriel foi localizado na cidade do interior, e Alan no Bairro Universitário, em Campo Grande. Os três confessaram o crime.
O corpo de Devanir foi encontrado em uma área de mata, com três tiros na cabeça, mão e perna, e amarrado com um enforca-gato. A polícia ainda investiga a dinâmica do crime. Segundo o delegado, os suspeitos estavam em Ribas do Rio Pardo para trabalhar, mas estavam desempregados no momento do crime. Todos são oriundos da Bahia e possuem antecedentes criminais. A Polícia Civil solicitou a prisão preventiva dos acusados, e a defesa de Gabriel pediu liberdade provisória.