A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul manteve, por unanimidade, a condenação de Jamil Name Filho, Marcelo Rios e Vladenilson Daniel Olmedo pelo assassinato do estudante de Direito Matheus Coutinho Xavier, ocorrido em 2019. O jovem foi morto por engano no lugar do pai, alvo de Name Filho.

A defesa de Name Filho, liderada pelo ex-ministro do STJ Nefi Cordeiro, contestou a validade de depoimentos e a tese de assassinato por encomenda. Os desembargadores, seguindo o voto do relator Luiz Gonzaga Mendes Marques, mantiveram o veredicto do júri popular, realizado em julho de 2023.

Apesar da decisão, o recurso de Name Filho e dos demais réus foi parcialmente provido, assim como os pedidos do Ministério Público. Detalhes das alterações na sentença serão divulgados no acórdão do julgamento.

Relembre o caso:

Matheus Coutinho Xavier, de 20 anos, foi morto a tiros em 9 de abril de 2019, ao sair da garagem de casa. O alvo dos disparos era seu pai, Paulo Roberto Teixeira Xavier, desafeto de Jamil Name Filho. O crime levou à Operação Omertà, que desmantelou uma milícia armada liderada por Name Filho.