O Tribunal Regional Eleitoral de MS julga na terça-feira (20) recurso do PDT e PSDC contra a prefeita Adriane Lopes (PP) e a vice Camilla Nascimento (Avante) na eleição do ano passado. Os partidos pedem cassação por suposto abuso de poder religioso e compra de votos.

A primeira instância absolveu a chapa, afirmando que a participação da prefeita em cultos e a nomeação de pastores em cargos públicos não configuram abuso. Também não foi comprovada a participação direta das candidatas na compra de votos, embora haja investigação.

O procurador regional eleitoral recomendou a cassação dos mandatos e inelegibilidade por oito anos, com multa, por captação ilícita de sufrágio.

O julgamento no TRE-MS definirá o caso.