Transporte escolares orienta pais sobre uso de máscaras em crianças em Campo Grande

| Créditos: Pedro França/Agência Senado

Na tarde de terça-feira (30), o Sindicato dos Transportadores Escolares do Mato Grosso do Sul emitiu uma orientação aos pais e responsáveis em Campo Grande. O comunicado instrui que as crianças sejam equipadas com máscaras de proteção ao embarcarem nas vans escolares. A medida surge em decorrência do estado de emergência decretado pela Prefeitura devido ao aumento nos casos de síndromes respiratórias agudas graves na região.

O sindicato enfatizou a importância de estender essa precaução não apenas aos alunos, mas também aos motoristas e monitores dos veículos, visando conter a propagação de vírus entre estudantes e profissionais do transporte escolar. A nota ressalta que o elevado índice de incidência da doença tem sobrecarregado os serviços de saúde da capital.

A implementação da recomendação estava prevista para começar na quarta-feira (1º), porém, devido ao feriado, a adoção das medidas protetivas está programada para iniciar na quinta-feira (2).

O Decreto da prefeita Adriane Lopes, do Progressistas, colocou Campo Grande em situação de emergência diante do elevado índice de síndrome respiratória aguda grave. A decisão foi anunciada na terça-feira (30) e publicada em edição extra do Diário Oficial do Município, com validade de 90 dias.

Segundo a justificativa do decreto, baseada em nota técnica da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), a alta taxa de ocupação de leitos, tanto na rede própria quanto em hospitais conveniados, incluindo UTIs neonatais e pediátricas, demanda uma ampliação da rede de atenção à saúde infantil.

O decreto autoriza a adoção de todas as medidas administrativas necessárias para enfrentar a situação e determina que as ações e serviços públicos relacionados à contenção da emergência sejam coordenados pela Sesau, que ficará responsável por estabelecer diretrizes para a execução das medidas necessárias.

Em coletiva de imprensa na tarde de terça-feira, a secretária de Saúde, Rosana Leite, destacou a gravidade do momento diante do problema enfrentado.

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