Murilo Henrique Fretes Paulon e Paulo Roberto dos Santos Chaveiros, contratados como coordenadores de cabos eleitorais pela candidatura Rose Modesto (União Brasil), foram interceptados pela polícia enquanto distribuíam materiais apócrifos contra a prefeita e candidata à reeleição Adriane Lopes (PP). Segundo registros de despesas no sistema DivulgaCand, do Tribunal Eleitoral, cada um recebeu R$ 2,4 mil pela prestação de serviços na campanha.

A abordagem foi realizada por agentes da GARRAS (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) na Rua Manoel Moraes, no Jardim Leblon, onde os policiais identificaram Paulon e Chaveiros como responsáveis ​​por distribuir panfletos em formato de jornal, contendo mensagens contra a prefeita. A ação ocorreu enquanto os agentes realizavam diligências e observavam uma correção suspeita na via.

Foram apreendidos três pacotes de panfletos, que, conforme a investigação inicial, continham material considerado calunioso. O conteúdo foi elaborado para análise pela Polícia Federal, devido a acusações de crime eleitoral.

O caso foi registrado com base no artigo 323 da Lei Eleitoral (nº 4737/1965), que prevê deliberações para a divulgação de informações inverídicas em propagandas eleitorais que possam influenciar a opinião pública.