O Sindicato das Guardas Cívicas Municipais de Campo Grande (SindgmCG) solicita à prefeitura o cumprimento da segunda etapa do acordo que prevê o enquadramento de 946 servidores, pendente desde janeiro deste ano. O pedido foi formalizado nesta segunda-feira (10) pelo presidente da entidade, Hudson Bonfim.

Além do enquadramento, o sindicato exige um reajuste de 142% no auxílio-alimentação, elevando-o de R$ 494 para R$ 1,2 mil, a inclusão de tecnológicos já aprovados e a redução do parcelamento dos pagamentos de um ano para seis meses. As reivindicações ocorrem após o anúncio de cortes de gastos pelo município no último dia 7.

A primeira etapa do acordo foi cumprida em julho de 2024, quando 957 guardas foram enquadrados em novas categorias hierárquicas. A segunda fase, prevista para janeiro deste ano, ainda não foi rompida.

A mudança representa um reajuste de 20% no salário base dos servidores, variando conforme a categoria. No total, 946 guardas aguardam nova promoção, o que pode resultar em um aumento de 40% para parte dos profissionais.

Outra demanda da categoria é uma operação inflacionária, que não ocorreu em 2022 devido às restrições da pandemia e não foi negociada em 2023. O acumulado de perdas salariais nesses dois anos é de 10,41%.