A servidora Jucélia Barros Rodrigues foi exonerada do cargo de gerente de Projetos e Convênios na Prefeitura de Amambai após ter uma nova prisão preventiva decretada. A Prefeitura justificou a nomeação anterior de Jucélia, afirmando que ela possuía "vasta experiência na área de convênios" e que sua situação jurídica estava em conformidade no momento da nomeação.

A decisão judicial, que segue o entendimento do juiz Daniel Raymundo da Matta, da Vara Criminal de Amambai, inclui também o vereador Valter Brito da Silva (PSDB), o engenheiro Júlio Arantes Varone, e a empresária Joice Mara Estigarribia da Silva. Valter Brito e sua sobrinha, Letícia de Carvalho Teoli Vitorasso, cumprirão prisão domiciliar, enquanto Jonathan Fraga de Lima permanece livre, mas com monitoramento eletrônico, conforme orientação do Tribunal de Justiça.

Jucélia havia sido nomeada para a carga em 30 de julho e diante dos novos desdobramentos da investigação, o prefeito determinou a revogação da portaria de nomeação.

O servidora já havia sido alvo da Operação Laços Ocultos em novembro do ano passado, permanecendo foragida até abril deste ano. Sua recente exoneração ocorre após um dos maiores escândalos de corrupção na história de Amambai.

A Prefeitura justificou a nomeação inicial afirmando que, no momento, não havia impedimentos legais e destacou a experiência de Jucélia. Porém, com os novos procedimentos e fatos da investigação, a administração decidiu pela exoneração imediata.

Os mandados de prisão ainda não foram cumpridos, segundo o Ministério Público Estadual.