Secretaria de Saúde projeta novo hospital em Campo Grande para dois anos e meio

| Créditos: Reprodução PMCG e Thiago de Souza

A Secretária Municipal de Saúde, Rosana Leite, afirmou nesta segunda-feira (13) que o Hospital Municipal de Campo Grande deve estar em funcionamento em até dois anos e meio. Reempossada no cargo na nova gestão da prefeita Adriane Lopes (Progressistas), Leite destacou a falta de leitos hospitalares como um dos principais desafios da saúde na capital.

"Acredito que em dois anos, dois anos e meio, já teremos o nosso hospital. Há algumas etapas de licitação a serem cumpridas", explicou a médica.

A secretária reconheceu a carência de leitos na rede pública e privada como um problema crítico. "O campo-grandense precisa de leitos. Quanto mais tivermos, melhor", ressaltou, citando a alta demanda por internações, especialmente entre pacientes idosos com múltiplas doenças.

Rosana Leite revelou que, na noite de domingo (12), 130 pacientes aguardavam por leitos na capital. Diante da lotação, a Sesau tem buscado alternativas para minimizar o problema, como a otimização de processos e a compra de medicamentos.

"As UPAs não foram projetadas para longas permanências, mas os pacientes estão ficando mais de 24 horas. A solução definitiva é ampliar a rede hospitalar", ponderou.

A qualificação dos serviços de saúde é outra meta da gestão. A secretária enfatizou a importância de aprimorar o atendimento na Rede de Atenção Primária, no Centro de Especialidades Médicas (CEM) e nos serviços de urgência e emergência.

"Ao qualificarmos os serviços, com profissionais capacitados e revisão de processos, conseguiremos reduzir filas e ampliar o atendimento à população", concluiu.

Compartilhe: