Seca no Rio da Prata: MPMS conclui inquérito sobre causas e impactos

| Créditos: Reprodução/Vídeo Campo Grande News

A seca que afetou um trecho de seis quilômetros do Rio da Prata, em Bonito e Jardim, foi resultado da estiagem prolongada e da construção de drenos na cabeceira do rio, segundo a Polícia Militar Ambiental (PMA). O diagnóstico foi anexado ao inquérito do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), concluído em 5 de fevereiro.

Em julho de 2024, o leito do rio na Ponte do Curê, em Jardim, ficou completamente seco, impactando o ecossistema. A falta de água expôs pedras antes submersas e comprometeu a fauna aquática, levando à realização de duas operações de resgate de peixes, que foram transferidos para trechos ainda preservados.

O Rio da Prata voltou a ter fluxo em dezembro com a chegada das chuvas. Segundo monitoramento do Instituto Guarda Mirim Ambiental, o volume acumulado no período foi de aproximadamente 100 milímetros, garantindo a recuperação parcial do curso d’água.

A seca intensificou o debate sobre os impactos ambientais na região. Em dezembro, o Conselho Estadual de Controle Ambiental (Ceca) vetou a liberação de novos drenos na Fazenda São Francisco, em Bonito, e determinou a recuperação da área degradada.

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