Riedel defende anistia a presos do 8 de Janeiro e diz que projeto é “passo para pacificação”

| Créditos: Foto: Clauber Cleber Caetano / Arquivo


O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), utilizou suas redes sociais neste sábado (5) para expressar seu apoio ao projeto de anistia para os presos envolvidos na invasão do 8 de janeiro, cuja votação está prevista no Congresso Nacional. A manifestação do governador ocorre um dia antes de um ato em São Paulo em defesa da anistia, para o qual Riedel chegou a ser convidado por Jair Bolsonaro.

Em sua publicação, Riedel afirmou ter conversado com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, a senadora Tereza Cristina e outros líderes, defendendo uma revisão das penalizações aplicadas aos acusados. Ele argumentou que a aprovação de uma anistia é necessária e, em muitos casos, possui caráter humanitário.

O governador também ponderou sobre a necessidade de diferenciar as condutas dos envolvidos. "Do ponto de vista dele [Riedel], não dá para julgar e penalizar com a mesma régua o que é completamente diferente", escreveu.

Sob a perspectiva política, Riedel defendeu que o Congresso Nacional tem a "obrigação de votar a matéria", considerando-a "um passo imprescindível para a pacificação do país". Ele alertou para o risco de repetir erros, buscando reparar "eventuais excessos cometidos naquele momento com excessos do atual momento".

Em sua mensagem, Riedel enfatizou a importância de "olhar para a frente e nos afastarmos da guerra política e dos confrontos ideológicos" para focar na solução dos "problemas nacionais gigantescos". Ele concluiu afirmando acreditar que este é o sentimento da nação.

Apesar do posicionamento do governador, a bancada do PSDB na Câmara dos Deputados demonstra divisão em relação ao projeto de anistia. Os deputados Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende já se manifestaram contrários à medida, enquanto Beto Pereira se posicionou favoravelmente.

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