O motorista Reinaldo Custódio, de 62 anos, permanece preso após atropelar e matar Cristina Aparecida Pereira, de 40, na noite desta terça-feira (27) na BR-163, em Dourados, a 251 km de Campo Grande. Custódio foi autuado em flagrante por homicídio doloso e por dirigir sob efeito de álcool.

Apesar de ter se recusado a fazer o teste do bafômetro, policiais rodoviários federais que atenderam a ocorrência registraram no boletim que o condutor apresentava sinais visíveis de embriaguez, como "odor etílico, fala alterada e andar cambaleante".

Durante o atendimento, Reinaldo teria dito: "Quero que se f., antes ela do que eu", em referência à vítima. A picape Fiat Toro que ele dirigia atingiu por trás a motocicleta Honda Biz de Cristina, que foi arremessada a metros de distância e morreu no local. A vítima voltava para casa após o trabalho em um motel da região.

O acidente ocorreu em um trecho duplicado da BR-163, na saída de Dourados para Caarapó. A motocicleta ficou completamente destruída. Questionado pela PRF sobre o acidente, Custódio chegou a afirmar que a filha estava dirigindo, o que foi negado por ela na frente do pai. Testemunhas, no entanto, confirmaram que Reinaldo estava sozinho no veículo e que ele teria pedido para a filha ir ao local após o atropelamento.

O boletim de ocorrência detalha: "Apesar da negativa em ser submetido ao teste de alcoolemia, o senhor Reinado apresentava vários sinais de embriaguez, como odor etílico, fala alterada e andar cambaleante. Foi preenchido o termo de constatação de sinais e dada voz de prisão". Custódio deve passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (28).