PT de MS nega envolvimento de diretores da Agraer em esquema de grilagem no Pantanal


O diretório do Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul emitiu nota descartando o envolvimento de diretores da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) filiados ao partido na operação "Pantanal Terra Nullius", deflagrada nesta quinta-feira (8) pela Polícia Federal.

A operação investiga um esquema de falsificação de documentos para emissão e comercialização de Cotas de Reserva Ambiental (CRA) em áreas do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro. Nas buscas, foram apreendidos carros de luxo, relógios e R$ 600 mil em espécie, além do bloqueio de mais de R$ 3 milhões em bens.

Entre os alvos estão sócios da empresa Toposat Engenharia e servidores da Agraer, incluindo ex-diretor-presidente André Nogueira Borges, além de Evandro Efigênio Rodrigues, Jadir Bocato e Josué Ferreira Caetano.

O PT-MS afirmou que a participação de dirigentes do partido foi mencionada "de maneira capciosa" e que os atuais diretores da Agraer, Washigton Williman de Souza e Marcos Roberto Carvalho de Melo, não foram alvos da operação.

O governo estadual também divulgou nota, informando que acompanha e colabora com as investigações para garantir transparência.

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