Processo de prefeito por abrir uma garrafa de cerveja com tiro, retorna para a primeira instância e ele ainda enfrenta investigação do Gaeco
- porRedação
- 08 de Novembro / 2024
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Prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro (PSDB) | Créditos: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS
O prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro (PSDB), teve uma reportagem anulada pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão ocorreu em um caso de 2015, quando Ferro, ainda vereador, foi condenado a três anos e seis meses de prisão por abrir uma garrafa de cerveja com um tiro de pistola. Ele já havia recorrido ao Tribunal de Justiça e ao Superior Tribunal de Justiça, sem sucesso.
O argumento defendeu que o processo não incluiu o vídeo original do incidente, comprometendo a análise das provas. O ministro entendeu que isso violou o direito de defesa e devolveu o caso à primeira instância. Agora, Ferro pode solicitar a prescrição do crime, que completa 10 anos em 2025.
Paralelamente, Ferro é alvo de uma investigação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), que deflagrou, em 30 de outubro, a Operação Contrafação. Durante a ação, foram apreendidos R$ 79 mil, armas e munições, além de documentos relacionados a uma suposta transferência fraudulenta de um caminhonete que pertence ao prefeito e a um empresário.