Prefeito de Bela Vista, Reinaldo ‘Piti’, se defende de acusações de improbidade administrativa na Operação Linha Marcada
- porRedação
- 08 de Julho / 2024
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Reinaldo Miranda Benites, o 'Piti', prefeito de Bela Vista, fronteira de MS com o Paraguai, contestou as acusações de improbidade administrativa apresentadas pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) no âmbito da Operação Linha Marcada. O prefeito justificou a dispensa de licitação para contratos de R$ 240 mil com a empresa Meta Construtora LTDA EPP, alegando que os serviços eram necessários para atender às demandas do município após fortes chuvas em 2018.
A defesa de Piti argumenta que a dispensa de licitação seguiu os trâmites legais e que os serviços beneficiaram toda a população de Bela Vista, afetada pelas chuvas. No entanto, o promotor William Marra Silva Júnior, responsável pela denúncia, aponta indícios de conluio entre o prefeito, servidores e empresários para fraudar licitações no município.
O promotor questiona a legalidade da dispensa de licitação, afirmando que a contratação ocorreu antes da publicação da portaria que reconhecia a situação de emergência no município. Além disso, o MPMS aponta a participação de sócios ocultos na empresa Larissa Alfonso Pereira Eireli ME, que teriam intermediado acordos com o prefeito para garantir o sucesso em licitações.
As investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) revelaram suspeitas de fraude em licitações de transporte escolar e de pacientes, além de pagamentos de propina ao prefeito. A Operação Linha Marcada, realizada entre 2018 e 2019, investigou um esquema que pode ter desviado R$ 1 milhão dos cofres públicos em Bela Vista e Caracol.