O vereador Claudinho Serra (PSDB), afastado de suas funções na Câmara de Campo Grande após ser preso na Operação Tromper, ainda não informou se retornará ou não ao cargo após o término de sua licença, que se encerra no dia 12 de setembro.

A Câmara Municipal, que já procurou o vereador, aguarda uma resposta oficial sobre seu retorno. Caso Serra não se manifeste ou não apresente um atestado médico, a Casa poderá abrir um processo por falta.

Mesmo que o vereador opte por não retornar, a Câmara deverá permanecer com um membro a menos, uma vez que a decisão judicial que permitiu a entrada do suplente Gian Sandim (PSDB) limita sua atuação a 120 dias.

Serra solicitou o afastamento em maio deste ano, alegando a necessidade de cuidar de sua saúde e preservar sua dignidade após as acusações de liderar um esquema de corrupção em Sidrolândia. O vereador nega qualquer relação dos fatos investigados com seu mandato atual.

O Ministério Público Estadual (MPE), por sua vez, afirma possuir provas concretas da existência de outros esquemas liderados por Serra, que teriam causado grande prejuízo aos cofres públicos.