PP e União Brasil formalizam superfederação com foco nas eleições de 2026
- porRedação
- 29 de Abril / 2025
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Os presidentes do União Brasil, Antônio Rueda, e do Progressistas (PP), Ciro Nogueira | Créditos: Reprodução/Instagram/@antonio_de_rueda
Integrantes do Progressistas (PP) e do União Brasil oficializam hoje a criação de uma superfederação para as eleições gerais de 2026. A decisão do União Brasil foi tomada ontem, seguindo a aprovação prévia do PP. A nova união partidária, informalmente chamada de União Progressista, será anunciada com a participação de filiados de todo o país.
A fusão das bancadas resultará em um bloco com 109 deputados federais, 14 senadores e seis governadores, além de mais de 1,3 mil vereadores. A superação de divergências regionais será um desafio para o fortalecimento da federação, que inicialmente não terá um líder único. Especula-se que Antonio Rueda (União) e Ciro Nogueira (PP) dividiriam a co-presidência neste ano, com a possibilidade de Arthur Lira (PP) assumir o comando posteriormente.
Em Mato Grosso do Sul, a aliança unirá a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), e a ex-deputada federal Rose Modesto. Apesar da disputa acirrada no segundo turno da eleição anterior, ambas agora integrarão o mesmo bloco. O professor Riverton Francisco de Souza, figura envolvida nas articulações da superfederação, ausentou-se de uma solenidade na Câmara Municipal para participar das tratativas, conforme informado pelo presidente da Casa, Papy (PSDB).
Rose Modesto já expressou que manterá sua postura crítica dentro da federação. A principal liderança do grupo no estado deve ser a senadora Tereza Cristina (PP), devido ao seu mandato de maior peso. A representação estadual da federação contará ainda com o deputado federal Luiz Ovando (PP) e os deputados estaduais Gerson Claro e Londres Machado (PP) e Roberto Hashioka (União). Em Campo Grande, a federação terá a maior bancada na Câmara Municipal, com sete vereadores.
O modelo de federação adotado exige uma aliança de quatro anos, com penalidades para partidos que a romperem antecipadamente. Segundo informações da Folha de S.Paulo, o objetivo do novo bloco é se tornar o mais influente no Congresso Nacional, detendo a maior fatia dos fundos partidário e eleitoral, além do maior tempo de exposição na propaganda eleitoral de rádio e televisão. A formalização da aliança deverá ser ratificada pelas executivas estaduais dos partidos.