Polícia investiga suspeitos por calúnia contra delegado na Operação Omertà

| Créditos: Divulgação

A Polícia Civil apura denúncias de calúnia e denunciação caluniosa envolvendo Eliane Benitez, apontada como peça-chave da Operação Omertà, Jamil Name Filho e o ex-guarda municipal Marcelo Rios. O caso refere-se a acusações feitas em 2019 contra o delegado Fábio Peró, incluindo tortura e sequestro de presos.

A investigação está sob responsabilidade do delegado Rodrigo Nunes Zanotta. Em depoimentos prestados à época, Eliane afirmou que Rios, seu ex-marido, realizava serviços para a família Name e estaria envolvido na morte por engano de Matheus Coutinho, cujo alvo seria Paulo Xavier. Posteriormente, Eliane acusou Peró de tortura e alegou ter sido mantida com seus filhos no Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros).

Em setembro de 2024, Peró registrou boletim de ocorrência por calúnia, apontando que as denúncias feitas contra ele em 2019 foram arquivadas após investigações do Gacep e da Corregedoria. A polícia abriu inquérito sobre o caso e, em dezembro, foi solicitado prazo adicional para as apurações.

Durante o julgamento de Marcelo Rios e Jamil Name Filho, em julho de 2023, o promotor Moisés Casarotto rebateu as acusações de Eliane, destacando que ela permaneceu em cela no Garras por questões de segurança após Rios ser preso com um arsenal atribuído à família Name. Casarotto também afirmou que Eliane foi flagrada recebendo dinheiro da organização criminosa e tentou entrar no programa de proteção a testemunhas.

Fonte: Midiamax

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