A morte da jornalista Vanessa Ricarte, vítima de feminicídio, e as críticas ao atendimento da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) levaram autoridades a discutir mudanças na rede de proteção às mulheres.

A Polícia Militar (PM) disponibiliza a criação de um batalhão exclusivo para atender casos de violência doméstica. O plano já foi apresentado ao secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, e aguarda aprovação do governador Eduardo Riedel.

Chamados por agressões a mulheres estão entre as mais frequentes na PM, atrás apenas das ocorrências por perturbação do sossego. Para sair do papel, o batalhão dependia de orçamento e remanejamento de policiais.

Na Deam, uma crise gerada pela repercussão do caso foi tomada na decisão de reforçar a equipe com dois delegados homens para ajudar no atendimento e na conclusão dos inquéritos.