Uma força-tarefa de 20 profissionais da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Campo Grande foi designada para revisar cerca de 6 mil boletins de ocorrência de casos de violência contra a mulher que não resultaram em instauração de inquérito ou que ainda estão pendentes de resolução.

A ação, liderada pelos delegados Wellington de Oliveira, Marcelo Alonso, João Reis Belo e Juliano Cortez Penteado, e pelos escrivães Steven Souza e William Eduardo Rocha, além da investigadora Priscila Rodrigues, tem como objetivo principal aperfeiçoar o atendimento às vítimas e garantir maior celeridade na apuração dos crimes.

O grupo irá se concentrar na análise de casos arquivados, como aqueles em que as vítimas ou autores não foram localizados, casos de desistência de representação por parte das vítimas ou por falta de provas.

"Este grupo de trabalho representa nosso compromisso em garantir um atendimento cada vez mais qualificado e eficiente às mulheres vítimas de violência", afirmou o delegado-geral Lupérsio Degerone. "Buscamos aprimorar nossos procedimentos e fluxos de trabalho para que possamos oferecer um serviço de excelência, com a celeridade e a sensibilidade que esses casos exigem".

A força-tarefa terá 90 dias para concluir os trabalhos, com a possibilidade de prorrogação. Ao final, será apresentado um relatório com conclusões e sugestões para aprimorar o atendimento às mulheres vítimas de violência na Deam de Campo Grande.