Piloto de Mato Grosso do Sul tem prisão preventiva decretada por transporte de drogas no Tocantins

Donizete sofreu alguns ferimentos no rosto | Créditos: Reprodução / PM Tocantins

Após uma audiência de custódia realizada por videoconferência na tarde de segunda-feira, 8 de janeiro, a Justiça determinou a conversão da prisão do piloto Donizete Veríssimo Dias, de 54 anos, em prisão preventiva. Dias foi detido pela Polícia Militar após a descoberta de mais de 420 quilos de cocaína em uma aeronave, que realizou um pouso de emergência na zona rural de Rio do Sono, no Tocantins.

O piloto já cumpriu penas por outros crimes, totalizando mais de 12 anos de denúncias, incluindo uma especificação por tráfico de drogas. O juiz William Trigilio da Silva, responsável pela audiência, considerou a reincidência como justificativa para a prisão preventiva, citando a necessidade de garantir a ordem pública, econômica e garantir o curso legal do processo, conforme relatado pelo portal O Norte.

As substâncias ilícitas foram descobertas no avião após o pouso de emergência realizado por Donizete no último sábado (6) em uma fazenda do Rio Sono. A aeronave, um monomotor, apresentou danos em sua estrutura metálica, com a parte frontal deformada. Mais de 420 kg de cocaína foram encontrados dentro da aeronave.

Em depoimento à Polícia Militar, o piloto autorizado a carregar uma carga em Corumbá, com destino a uma propriedade rural em uma cidade do Tocantins. As investigações policiais revelaram que o indivíduo, natural de Ponta Porã (MS), já havia sido detido anteriormente por tráfico de drogas. No momento, ele está detido na Casa de Prisão Provisória de Palmas.

Donizete, que já ocupava o cargo de secretário no Aeroclube de Dourados, havia sido preso em 16 de novembro de 2015 em Gabriel Monteiro (SP), na região de Araçatuba. Naquela ocasião, ele e um empresário paranaense foram interceptados pela Força Aérea Brasileira em Mato Grosso do Sul, transportando 400 quilos de macarrão base de cocaína em uma aeronave. Até o momento desta redação, não foi possível entrar em contato com a defesa de Donizete.

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