Pesquisa revela impacto positivo do eucalipto na neutralidade de carbono em MS
- porRedação
- 19 de Novembro / 2024
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A engenheira agrônoma Larissa Pereira Ribeiro Teodoro integra uma pesquisa inédita financiada pela Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul), que destaca o papel das florestas de eucalipto para alcançar uma meta de neutralidade de carbono no Estado até 2030. O estudo também indica que a diversidade microbiológica do solo é preservada nessa cultura.
Os resultados, publicados na revista científica Journal of Cleaner Production , apontam que o eucalipto emite menos CO2 em comparação a outros usos do solo, sendo semelhante à mata nativa. Segundo Larissa, da UFMS em Chapadão do Sul, uma pesquisa combina economia e sustentabilidade: “A vegetação nativa é essencial para a biodiversidade e a neutralidade de carbono, mas o eucalipto se mostrou uma alternativa viável para sistemas integrados de produção”.
O projeto, liderado por Paulo Teodoro (UFMS) e Carlos Antonio Silva Junior (Unemat), foi elogiado por especialistas. Larissa também recebeu o prêmio da Fundação Bunge, reconhecido por sua atuação em projetos que unem tecnologia e sustentabilidade, como o uso de inteligência artificial para monitorar fluxos de CO2 na soja.