Nicola: Ancelotti terá salário de R$ 5 mi, mansão no Rio e bônus se ganhar a Copa

| Créditos: Juan Carlos Cárdenas/EFE


Depois de quase dois anos de negociação, a novela Carlo Ancelotti terminou na manhã desta segunda-feira. E com final feliz para a CBF. O italiano foi anunciado como novo treinador da seleção brasileira e já estreia nas Eliminatórias para a Copa contra Paraguai e Equador, na Data Fifa do mês de junho. O anúncio da contratação, inclusive, chegou a tirar o site da CBF do ar por alguns minutos, diante da quantidade gigante de acessos.

Para tirá-lo do Real Madrid, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, precisou fazer uma série de concessões. A principal delas: Ancelotti será o treinador mais bem pago do mundo entre comandantes de seleções. Seus vencimentos vão girar na casa dos R$ 5 milhões por mês. O bônus em caso de título na Copa do Mundo do ano que vem é de 5 milhões de euros ou quase R$ 32 milhões.

Há ainda uma série de benefícios no contrato, como mansão no Rio de Janeiro, segurança particular, carro blindado, plano de saúde internacional, seguro de vida, passagens aéreas em primeira classe... O acordo entre Ancelotti e CBF termina após o Mundial de 2026 e será prorrogado automaticamente até 2030 caso a seleção chegue pelo menos até a semifinal na Copa de EUA, Canadá e México.

Ancelotti ficará no Real Madrid para os últimos três jogos do Campeonato Espanhol e inicia seu trabalho à frente da seleção brasileira em 26 de maio, quando já anuncia os convocados para os dois próximos jogos das Eliminatórias. De acordo com Ednaldo Rodrigues, o anúncio só foi possível de forma antecipada graças a um acordo amarrado com o presidente do Real Madrid, Florentino Perez.

Ancelotti será o 4º treinador estrangeiro na história da seleção brasileira - o uruguaio Ramón Platero, o português Joreca e o argentino Filpo Nuñez foram os três primeiros. E o italiano tentará quebrar um tabu: nenhuma seleção conseguiu ser campeã mundial com um comandante estrangeiro.

Porém, o currículo de Ancelotti é muito maior do que os dos concorrentes que já estiveram na seleção nacional. Aos 65 anos, o italiano passou por Real Madrid, Bayern de Munique, PSG, Chelsea, Milan e Juventus. Ele soma 32 troféus, sendo cinco vezes Champions League, e três Mundiais de Clubes.

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