Mato Grosso do Sul confirmou seu primeiro caso de coqueluche em 2024, após investigar 16 casos suspeitos ao longo do ano. A confirmação ocorreu em Coxim, a 252 km da capital Campo Grande, em 23 de agosto. A paciente é uma menina de um ano de idade.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que o caso é isolado e não está relacionado ao surto que afeta São Paulo, onde 192 casos foram registrados em julho. Em MS, a doença permanece controlada. Em 2023, houve cinco confirmações entre 34 casos investigados.

Vacinação é crucial

A coqueluche, causada pela bactéria Bordetella pertussis, é uma infecção respiratória altamente contagiosa, marcada por tosse seca persistente. Bebês menores de seis meses são especialmente vulneráveis a complicações graves, podendo levar à morte se não tratados.

A transmissão ocorre por gotículas respiratórias de pessoas infectadas. A vacinação é a principal forma de prevenção, com três doses na infância e reforços posteriores. Evitar contato com doentes e manter boa higiene também são importantes.

Os sintomas variam de leves a graves, iniciando como um resfriado e evoluindo para tosse severa, vômitos e cansaço. O tratamento inclui antibióticos e cuidados para aliviar os sintomas. Em casos graves, a hospitalização pode ser necessária.