MPMS condena 10 integrantes de facção por organização criminosa e uso de armas a mais de 54 anos de prisão


Dez homens foram denunciados pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) por envolvimento com organização criminosa e uso de armas de fogo. Destes, nove foram condenados, e juntos somam penas que ultrapassam 54 anos de prisão. Um dos denunciados não foi julgado.

Seis dos réus — Everton Luís da Silva Rezende, João Batista Aguiar Galdino, Laudeir Faustino, Luiz Fernando Ferreira, Sidi Leandro Camara e Thiago Henrique Dias de Assis Silva — foram identificados como lideranças da facção e condenados a 6 anos, 10 meses e 14 dias de reclusão em regime fechado.

Outros três — David Nantes da Silva, Justo de Almeida Guilhen e Leonardo Pereira da Rocha — também foram sentenciados. David recebeu pena de 3 anos e 6 meses, convertida em pagamento de dois salários mínimos. Justo foi condenado a 5 anos, 8 meses e 6 dias em regime fechado, e Leonardo a 4 anos, 2 meses e 22 dias em regime semiaberto.

As investigações conduzidas pelo Gaeco identificaram cerca de 100 integrantes do PCC em Mato Grosso do Sul. A facção estaria organizada em Campo Grande com atuação nas regiões sul, central, norte, leste e oeste, e lideranças como Eder de Barros, o “Mistério”, e Leonardo Cardoso Ortelhado.

Constam ainda nas investigações nomes de envolvidos em crimes graves, como a execução de Maykel Martins Pacheco, em 2019, e internos de unidades prisionais da capital. Parte dos integrantes atuava na distribuição de armas, enquanto outros exerciam funções de controle interno, conhecidos como “disciplinas”. Uma pessoa apontada como responsável pela movimentação financeira da organização também foi presa durante a operação.

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