MPF investiga corrupção e nepotismo na saúde indígena de MS
- porRedação
- 11 de Fevereiro / 2025
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| Créditos: Foto: Arquivo/Álvaro Rezende
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito para apurar denúncias de corrupção e nepotismo no Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul (Dsei-MS). A investigação mira o ex-coordenador do Dsei-MS, Arildo Alves Alcântara, e o presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena de MS (Condisi-MS), Elso Gonçalves Batista.
As suspeitas incluem desvio de materiais, nepotismo, perseguições, assédio moral, uso indevido de diárias, uso de veículos oficiais para fins particulares e contratos de locação de veículos com prejuízo ao erário federal.
O MPF investiga o caso desde outubro de 2024 e aguarda esclarecimentos do Dsei-MS sobre as informações e documentos apresentados.
Elso Gonçalves Batista já havia sido acusado de assédio sexual e perseguição por uma enfermeira da Sesai em Nioaque em 2024. A denúncia foi registrada na Deam de Campo Grande.
Arildo Alves Alcântara, por sua vez, foi exonerado do cargo de coordenador do Dsei-MS em outubro de 2023, após seis meses na função. Sua exoneração gerou protestos de lideranças indígenas, que alegaram falta de consulta prévia.
Uma das possíveis causas da exoneração seria uma alteração em um contrato de locação de veículos para transporte de pacientes indígenas. A frota de veículos foi reduzida pela metade, mas o custo da locação dobrou.
O atual coordenador do Dsei-MS, Lindomar Terena, foi empossado em 2023.
Com informações do Correio do Estado