MPE busca condenações na Operação Armagedon e requer perda de cargos para policiais

Fachada do Ministério Público de Mato Grosso do Sul | Créditos: Divulgação/MPMS

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), representando o Ministério Público Estadual, solicita a procedência dos pedidos de condenação inicial para 17 réus da terceira fase da Operação Omertà, denominada Armagedon. As acusações envolvem crimes como corrupção ativa, participação em organização criminosa, tráfico de armas de fogo, violação do sigilo funcional, corrupção passiva e aquisição ilegal de armas de fogo. Além disso, o grupo é suspeito de envolvimento em uma série de assassinatos no Estado.

Os advogados dos réus serão notificados para apresentar alegações finais, aguardando-se, em seguida, a decisão do magistrado.

Em uma movimentação processual ocorrida na última terça-feira (16), o Ministério Público também solicita a perda dos cargos de policial federal de Everaldo e de policial civil de Frederico.

A denúncia contra os 17 réus foi formalizada em 7 de julho de 2020. Dentre os acusados estão nomes como Vladenilson Daniel Olmedo, Rodrigo Betzkowski de Paula Leite, Paulo Henrique Malaquias de Souza, Marco Monteoliva, Marcelo Rios, Jerson Domingos, Lucas Silva Costa, Lucimar Calixto Ribeiro, Everaldo Monteiro de Assis, Euzébio de Jesus Araujo, Frederico Maldonado Arruda, Davison Ferreira de Farias Campos, Benevides Cândido Pereira, Cinthya Name Belli, Jamil Name Filho, Flávio Correia Jamil Georges e Fahd Jamil.

O processo de Melciades Aldana foi suspenso, enquanto Jamil Name e Thyago Machado Abdul tiveram a extinção da punibilidade decretada devido aos falecimentos dos réus.

Parte dos acusados operava desde 2016 em favor da organização criminosa liderada por Fahd, conhecido como o "Rei da Fronteira", e seu filho Flávio em Ponta Porã, visando a prática de crimes transfronteiriços, como o tráfico de armas. Outra parte do grupo atuava desde 2018 em apoio a Jamil Name, em Campo Grande. Ambas as organizações criminosas colaboravam entre si na aquisição de armas e na preparação de execuções.

A Operação Armagedon teve como objetivo desmantelar uma organização criminosa atuante em Mato Grosso do Sul, especialmente na região de fronteira, dedicada a diversos crimes, como tráfico de armas, homicídios, corrupção e lavagem de dinheiro, conforme apontado pelo Gaeco.

Com informações do Midiamax

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